A produção como variável estética na construção formal do filme "Os Verdes Anos" a partir dos seus materiais

  • Caterina Cucinotta Caterina Cucinotta, IHC - Instituto de Historia Contemporanea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Colégio Almada Negreiros, Campus de Campolide da Universidade NOVA de Lisboa | 1099-085 Lisboa
  • Jesús Ramé Lopez Jesús Ramé, Universidad Rey Juan Carlos, Facultad de Comunicación Audiovisual, Departamento de Ciencias de la Comunicación y Sociología, Camino del Molino, s/n, 28943 Fuenlabrada, Madrid

Resumen

Com este artigo pretende-se abordar a questão da Estética dos Materiais como central na análise da experiência artística própria do cinema. É condição epistemológica que os pressupostos teóricos tenham uma aplicação concreta na análise de filmes. Decidiu-se, portanto, concretizar esta investigação através da análise de uma obra que permitisse perceber claramente as dialéticas provocadas pelos materiais no cinema. As ferramentas e estratégias analíticas aqui utilizadas podem servir para a abordagem de qualquer filme que manifeste as práticas de produção dos departamentos profissionais e que atribua valor de criação à mise-en-scène: o que pode ser definido de cinema artesanal. Os verdes anos (1963), de Paulo Rocha, é o filme escolhido como caso de estudo. O filme abrange toda uma contextualização histórica de um certo modo de pensar o cinema como um “novo cinema”, seja a partir dos seus ofícios, seja a partir das suas formas.

Biografía del autor/a

Caterina Cucinotta, Caterina Cucinotta, IHC - Instituto de Historia Contemporanea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Colégio Almada Negreiros, Campus de Campolide da Universidade NOVA de Lisboa | 1099-085 Lisboa

Caterina Cucinotta é doutorada em Ciências da Comunicação, vertente de Cinema, pela FCSH, com a tese “Viagem ao cinema através do seu vestuário”, publicada em 2018 pela editora LabCom. Tem formação em Estudos artísticos pela Universidade de Palermo e pela Universidade de Bolonha. Atualmente, é investigadora integrada no Instituto de História Contemporânea da FCSH, onde desenvolve o projeto de pós-doutoramento financiado pela FCT Figurinos e textura espacial: design e arte no cinema português dos últimos 50 anos. Lecionou o módulo de Direção de Arte e Figurinos no projeto Cinemalogia do Festival Caminhos do Cinema Português. Coordena o GT “Materialidades e Cinema" da AIM e foi co-coordenadora das Summer Schools FCSH “Fashion and Society” e "O Processo Criativo nas Práticas Cinematográficas: Materialidades. Possui vasta experiência profissional na área técnica dos figurinos para cinema. Atualmente, tem-se debruçado sobre a temática dos processos criativos dos figurinistas de cinema, abordando a metodologia da crítica genética.

Jesús Ramé Lopez, Jesús Ramé, Universidad Rey Juan Carlos, Facultad de Comunicación Audiovisual, Departamento de Ciencias de la Comunicación y Sociología, Camino del Molino, s/n, 28943 Fuenlabrada, Madrid

Doctor en Filosofía por la UNED, con la tesis titulada El error de Narciso: Estética modal y audiovisual. Profesor del Departamento de Comunicación y sociología de la Universidad Rey Juan Carlos. Profesor de postgrado en la UNED del curso “Alfabetización Audiovisual para docentes”. Ha sido también profesor de “Montaje y Postproducción” en la Universidad Complutense de Madrid. Miembro   del   equipo   de investigación Intermedia de la Universidad Rey Juan Carlos. Coordinador del proyecto de alfabetización y creación audiovisual “Educar la mirada” (grupo de investigación Intermedia. URJC). Su texto “Lukács y el cine” ha obtenido el premio Fernando Gonçalves Labrador en el IX Congreso Internacional de Cine de Avanca 2018 (Portugal). Recientemente ha sido editor del libro No lo saben, pero lo hacen. Textos sobre cine y estética de György Lukács (2019). Montador profesional de cine y televisión.  

Publicado
2020-07-14