As passagens de Tata Amaral: Entrevista com Tata Amaral

  • Lúcia Nagib University of Reading, School of Arts and Communication Design, Department of Film, Theatre & Television, Reading RG6 6BT
  • Samuel Paiva Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Arte e Comunicação, 13565-905, São Carlos - SP
Palavras-chave: Cinema da Retomada, Intermedialidade, “Artivismo”, Periferia, Género

Resumo

Tata Amaral é uma das mais importantes cineastas do cinema da retomada, período de florescimento do cinema brasileiro, que arranca em meados da década de 90. No contexto de um filme, Passagens - que se foca num conjunto de obras que abordam dispositivos intermediais como passagens para a realidade história, social e política do país -, os seus realizadores, Lúcia Nagib e Samuel Pimenta, entrevistaram a realizadora focando-se em 3 das seus obras. Mais concretamente, a utilização da fotografia em Um céu de estrelas (1997), o papel da música em Antônia (2006), e a importância estratégica do teatro em Trago comigo (2016).

Biografias Autor

Lúcia Nagib, University of Reading, School of Arts and Communication Design, Department of Film, Theatre & Television, Reading RG6 6BT
Lúcia Nagib é Professora Catedrática de Cinema na Universidade de Reading. É autora dos livros: World Cinema and the Ethics of Realism (Continuum, 2011), A Utopia no Cinema Brasileiro: Matrizes, Nostalgia, Distopias (Cosac Naify, 2006; versão inglesa: Brazil on Screen: Cinema Novo, New Cinema, Utopia, I.B. Tauris, 2007), O Cinema da Retomada: Depoimentos de 90 Cineasatas dos anos 90 (Editora 34, 2002), Nascido das Cinzas: Autor e Sujeito nos Filmes de Oshima (Edusp, 1995), Em Torno da Nouvelle Vague Japonesa (Editora da Unicamp, 1993) e Werner Herzog: O Cinema como Realidade (Estação Liberdade, 1991). É organizadora dos livros: Impure Cinema: Intermedial and Intercultural Approaches to Film (com Anne Jerslev, I.B. Tauris, 2013), Theorizing World Cinema (com Chris Perriam e Rajinder Dudrah, 2011), Realism and the Audiovisual Media (com Cecília Mello, Palgrave, 2009), The New Brazilian Cinema (I.B. Tauris, 2003), Mestre Mizoguchi (Navegar, 1990) e Ozu (Marco Zero, 1990).
Samuel Paiva, Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Arte e Comunicação, 13565-905, São Carlos - SP
Samuel Paiva é professor de História do Cinema no Departamento de Artes e Comunicação da
Universidade Federal de São Carlos. Suas publicações incluem o livro A figura de Orson Welles no
cinema de Rogério Sganzerla (Alameda, 2018) e a coedição de Viagem ao Cinema Silencioso do Brasil
(Beco do Azougue, 2011). É um dos integrantes do Projeto intermIdia, com apoio da FAPESP
(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), e realiza pesquisas sobre o cinema de
Pernambuco relacionado ao fenômeno Manguebeat.
Publicado
2018-07-14