A inexistência como não-compactuação: Um Dia na Vida (2010) de Eduardo Coutinho

Autores

  • Fabio Cardoso Andrade New York University, Tisch School of the Arts, Cinema Studies, 10003, Nova Iorque

DOI:

https://doi.org/10.14591/aniki.v5n2.411

Palavras-chave:

Eduardo Coutinho, Documentário, Televisão, Apropriação, Neoliberalismo, Direito de autor, Efeito-cinema, Dispositivo, Efeito-arquivo, Cinema, Brasil, Cinema brasileiro

Resumo

"Um Dia na Vida" (2010) é um documentário brasileiro, dirigido por Eduardo Coutinho, feito exclusivamente com a apropriação de material da TV aberta brasileira. O filme, que nunca teve lançamento comercial, sugere discussões sobre a estética do neo-liberalismo e a Nova República, vigente no Brasil entre 1985 e 2015. Relegado à ilegalidade, o penúltimo filme terminado por Eduardo Coutinho teve uma trajetória alternativa de circulação que abraçou todo um histórico dos modos de exibição cinematográfica, das palestras ilustradas ao compartilhamento peer-to-peer de arquivos online.

Biografia Autor

Fabio Cardoso Andrade, New York University, Tisch School of the Arts, Cinema Studies, 10003, Nova Iorque

Doutorando em Cinema Studies pela New York University, mestre em Screenwriting pela Columbia University com bolsa CAPES/Fulbright, crítico de cinema e cineasta. Entre 2010 a 2017, foi editor da revista eletrônica Cinética.

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Publicado

2018-07-14