Arte do corpo, arte do duplo: uma dimensão do imaginário em Jean Rouch

  • Marcius Freire Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, Instituto de Artes, Departamento de Cinema-DECINE.13083-854, Campinas-SP
  • Philippe Lourdou Université Paris Nanterre - 92000 Nanterre
Palavras-chave: Jean Rouch, duplo, corpo, imaginário, cine-transe, antropologia partilhada

Resumo

O cinema etnográfico de Jean Rouch marcou de forma inelutável a história do filme documentário. Suas especificidades mais salientes decorrem tanto das estratégias de mise-en-scène de que lançava mão, quanto do seu modo de inserção junto às pessoas filmadas. Tais procedimentos tinham como efeito a produção de duplos que permitiriam, segundo ele, aceder a uma outra dimensão:  o imaginário. Apoiados em algumas obras fílmicas e escritas do cineasta, refletiremos sobre o seu modo particular de pensar o próprio cinema.

Biografias Autor

Marcius Freire, Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, Instituto de Artes, Departamento de Cinema-DECINE.13083-854, Campinas-SP

Possui graduação em "Études Cinématographiques et Audiovisuelles" - Université Paris VIII (1978), graduação em "Arts Plastiques" - Université Paris VIII (1979), mestrado em "Cinéma" - Université Paris VIII (1980), doutorado em "Cinématographie" - Université Paris X-Nanterre (1985) e pós-doutorado na New York University (1997-1999). Atualmente é Professor livre-docente do Departamento de Cinema da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Tem experiência na área de Artes e Comunicação, com ênfase em Comunicação audiovisual, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema, documentário, antropologia fílmica, antropologia visual e fotografia.

Philippe Lourdou, Université Paris Nanterre - 92000 Nanterre

Formation de Recherches Cinématographiques. Master “Cinéma anthropologique et documentaire” at  Université Paris Nanterre.

Publicado
2020-07-14