Cinema como lugar de memória: reflexões a partir de filmes amadores Super-8 retomados no curta 'Supermemórias'

Autores/as

  • Maíra Magalhães Bosi Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - RJ, 21941-901, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14591/aniki.v3n2.225

Palabras clave:

cinema amador, lugares de memória, Super-8

Resumen

O presente artigo versa sobre o cinema amador como possibilidade de construção de lugares de memória. Para isso, apresentamos uma reflexão teórica sobre o conceito de lugares de memória, cunhado por Pierre Nora (1984), e sobre o desejo de memória presente nos filmes amadores que registram acontecimentos da esfera de vida particular de quem os realizou. Em seguida, analisamos dois filmes em formato Super-8, produzidos na cidade de Fortaleza (Brasil), em 1978, e retomados pela montagem do curta-metragem brasileiro Supermemórias (Danilo Carvalho, 2010). Essa percurso reflexivo nos permite compreender a montagem como procedimento de construção de um novo lugar de memória e reafirmar a relevância do cinema amador como material empírico para estudos contemporâneos.

Biografía del autor/a

Maíra Magalhães Bosi, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - RJ, 21941-901, Brasil.

Maíra Bosi é Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Publicado

2016-07-18

Número

Sección

Dossier temático