Rosto, tela, espelho: reflexões sobre o cinema de Walter Hugo Khouri
DOI:
https://doi.org/10.14591/aniki.v6n2.516Palavras-chave:
Rosto, espelho, mise en abyme, Walter Hugo KhouriResumo
O objetivo deste artigo é empreender uma breve análise da relação entre o rosto e a presença de espelhos na obra do realizador brasileiro Walter Hugo Khouri. Os rostos na obra khouriana muitas vezes se mostram impassíveis e difíceis de decifrar, ao mesmo tempo em que o diretor cria diversas cenas em que as personagens observam os próprios rostos refletidos em espelhos, gesto que pode ser associado a figuras míticas como a do Narciso e à ideia da mortalidade. Propomos aqui investigar algumas sequências de reflexão especular a partir do conceito de mise en abyme e acerca de como o aparato de produção e reprodução cinematográficos contribuem para uma duplicação infinita do caráter enigmático do rosto operada por essas três superfícies: rosto, tela e espelho.Downloads
Publicado
2019-08-20
Edição
Secção
Dossier Temático


