A terceira margem do cinema. Filmes equatorianos em circulação paralela

  • Lúcia Ramos Monteiro Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, São Paulo, 05508-020, Brasil.
Palavras-chave: Equador, cinema independente, cinema amador, pirataria, cine bajo tierra

Resumo

O artigo discute a produção fílmica realizada de maneira independente por cineastas autodidatas equatorianos que, a partir da virada dos anos 1990 para os anos 2000, valeram-se de equipamentos caseiros e do mercado piratas de DVDs e conquistaram público de maneira surpreendente. Para analisar filmes como os de Fernando Cedeño, Nixon Chalacama e Nelson Palacios, rodados em geral nas “tierras bajas” do Equador, longe da capital, Quito, e num primeiro momento alheios aos dispositivos oficiais de financiamento e exibição, é preciso antes de mais nada desconstruir antagonismos costumeiros, como os que opõem “amadorismo” e “profissionalismo”, “artesanal” e “industrial”, “centro” e “periferia”.

Biografia Autor

Lúcia Ramos Monteiro, Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, São Paulo, 05508-020, Brasil.
Pós-doutoranda em Cinema na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Foi professora visitante da Universidad de las Artes de Guayaquil, Equador.
Publicado
2016-07-18
Secção
Dossier Temático