O colorido de Breaking Bad: excessos narrativos e seus efeitos nas interpretações dos fãs

  • Wanderley Anchieta Universidade Federal Fluminense, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 24210-200 Niterói
  • Jonas Pilz Universidade Federal Fluminense, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 24210-200 Niterói
Palavras-chave: cores, Breaking Bad, fãs

Resumo

Este artigo apresenta discussões sobre a adição de detalhes ou excessos nas mises-en-scène dos programas televisivos da atualidade, a partir do uso criativo das cores, delimitando análise da personagem Marie Schrader de Breaking Bad e conversações em rede sobre sua associação com a cor roxa. A junção narrativa entre as transformações naturais do enredo e as inventividades exuberantes pelas quais as mesmas são transmitidas aos espectadores via discurso/estilo gera o que os críticos de televisão apontam como a chegada de uma era de ouro na qual haveria uma migração do glamour outrora atrelado ao cinema para os seriados, nomeados complexos por autores como Mittel e Johnson. Tal engenhosidade nas produções estimula, no público em geral e nos fãs em especial, maior intento de observar, compartir e comentar suas interpretações sobre a história que apreciam.

Biografias Autor

Wanderley Anchieta, Universidade Federal Fluminense, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 24210-200 Niterói
Doutorando e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Desenvolve pesquisas sobre visualidade, atenção e fabulação narrativa, ademais de atmosferas e cores em games e no audiovisual, membro do grupo grupo de pesquisa GRAFO/NAVI (UFF/CNPq).
Jonas Pilz, Universidade Federal Fluminense, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 24210-200 Niterói
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
Publicado
2019-02-06