Formas de Estética Afirmativa em “Mulheres sem Homens”
Resumo
A esfera digital foi inundada por plataformas que reúnem testemunhos de mulheres sobre terem sido assediadas ou não se sentirem bem-vindas no espaço urbano. No entanto, a literatura, o cinema e a mídia digital denunciaram, desafiaram e opuseram-se repetidamente àquelas relações de poder desequilibradas e ao modo como estas afectam pessoas de diferentes géneros, sexualidades, idades ou ‘raças’. Através da análise do filme Mulheres sem Homens (2009), de Shirin Neshat, são exploradas diferentes manifestações daquilo a que chamo 'estética afirmativa' – a reconfiguração estética e narrativa das relações espaciais e de poder. A assombração como forma fílmica, em particular, serve como meio para criar um espaço próprio, para tornar visível aquilo que as narrativas patriarcais mantiveram invisível.
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