“Meu canto de morte, guerreiros, ouvi”: intermidialidade e tensões do colonialismo em Amélia (2000)

  • Erika Amaral Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 05508-020, São Paulo
Palavras-chave: cinema brasileiro, cinema de autoria feminina, colonialismo cultural, intermidialidade

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo analisar o filme Amélia (2000), escrito e dirigido pela cineasta brasileira Ana Carolina, a partir dos usos diegéticos de formas artísticas, como a poesia romântica I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias e o teatro francês de Sarah Bernhardt. De acordo com as proposições da intermidialidade, que investiga as configurações intermidiáticas formadas pelo cruzamento entre cinema e outras artes, almejamos demonstrar como poesia e teatro engendram a construção de novas camadas de sentidos na narrativa fílmica e, consequentemente, remetem a diferentes temporalidades históricas, como o período colonial e os anos 2000. Busca-se, assim, contribuir para aprofundar os estudos sobre a história do cinema de autoria feminina através da compreensão de relações intermidiáticas no cinema brasileiro contemporâneo, em especial, o cinema da Retomada.

Biografia Autor

Erika Amaral, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 05508-020, São Paulo
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) com o processo de nº 2018/13482-7. Integrante dos grupos de pesquisa História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação (CNPq) e Mirada - Estudos de Gênero e Audiovisual. Bacharela em Ciências Sociais (FFLCH-USP) e licenciada em Artes Visuais (FMU) – erika.amaral.pereira@usp.br
Publicado
2019-08-20