“Se o Cinema é uma Arma”: O desaparecimento e a (re)imaginação histórica
Resumo
O ciclo “Se o Cinema é uma Arma”, apresentado no Batalha Centro de Cinema, proporcionou uma reflexão sobre identidade, poder e resistência. Através de uma perspetiva pós-colonialista, os filmes revelam gestos latentes que se interligam com a reivindicação do desaparecimento como condição fundamental para o questionar das estruturas de poder.
Referências
Maia, Tomás. 2009. Assombra: Ensaio sobre a origem da imagem. Lisboa: Assírio & Alvim.
Martin, Adrian. 2015. “Corredores: Descrição, redescrição e análise em três críticos de cinema exemplares”. Em A Escrita do Cinema: Ensaios, organizado por Clara Rowland e José Bértolo, 25-45. Lisboa: Documenta.
Mondzain, Marie-José. 2015. Homo Spectator: Ver, fazer ver. Lisboa: Orfeu Negro.
Sontag, Susan. 2003. Olhando o Sofrimento dos Outros. Lisboa: Gótica.
Williams, Patrick. 2009. “Black looks/black light: Med Hondo’s Lumière Noire”. Journal of African Cultural Studies 21(1): 33-42. https://doi.org/10.1080/13696810902986425.
Filmografia
A Lei da Terra – Alentejo 1976. [longa-metragem, digital]. Real. Grupo Zero. Portugal, 1977. 67 min.
Code Names. [curta-metragem, digital]. Real. Maryam Tafakory, 2022. 21 min.
El Botón de Nácar. [longa-metragem, digital]. Real. Patricio Guzmán. Chile, 2015. 82 min.
Foragers. [longa-metragem, digital]. Real. Jumana Manna. Território Palestino Ocupado, 2022. 65 min.
In the future they ate from the finest porcelain. [curta-metragem, digital]. Real. Larissa Sansour & Søren Lind. Qatar, Dinamarca, Reino Unido, 2015. 29 min.
Irany Bag. [curta-metragem, digital]. Real. Maryam Tafakory, 2021. 8 min.
Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: Essa Terra É Nossa!. [longa-metragem, digital]. Real. Carolina Canguçu, Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Roberto Romero, Brasil, 2020. 70 min.
West Indies, les nègres marrons de la liberte. [longa-metragem, digital]. Real. Med Hondo. Argélia, França, Mauritânia, 1979. 113 min.